quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Geometria




A geometria, assim como as ciências, nasceu das necessidades e das observações do homem. Os conhecimentos geométricos começaram a ser utilizados muitos séculos antes de Cristo. No Egito, por exemplo as cheias anuais do rio Nilo destruíam as cercas que demarcavam os campos de plantação. Quando as águas voltavam ao nível normal os escribas egípcios dividiam novamente as terras, baseando-se em registros feitos antes das cheias. Foi a partir de procedimentos como esse dos egípcios que nasceu a geometria experimental.
Já em 2016, na minha turma de 5º ano, eles descobriram a geometria, o espaço e forma, através das artes, diferentemente da educação infantil, onde a construção da noção de espaço desenvolve-se lentamente com base nas experiências iniciais de contato. No 5º ano eles já chegam com essa bagagem inicial e se ampliam para a representação  desse espaço, que é como o meu trabalho ligado a arte é desenvolvido.
Os alunos escolheram um artista, que estava em exposição em espaços culturais da cidade como Santander Cultural, essas análises são realizadas nas formas da visita após diferentes momentos de estudos com esse artistas, pré fixação do seu trabalho junto com esse estudo mais aprofundado do que o artista deseja e busca em sua exposição.

Nesses trabalhos o corpo foi o diferencial, como as suas diferentes formas,de que modo ele ocupa o espaço, sua trajetória, como o artista o desenha,utilizando de sua simetria para um melhor equilíbrio com que,ele demanda nas sua arte.

Um comentário:

  1. Oi Naiara. Interessante mesmo. A interdisciplinariedade que apontas entre geometria e o estudo de Educação Artística é realmente possível. Isso fez-me lembrar meus colegas de matemática que muitas vezes não conseguiam trabalhar de forma interdisciplinar com algumas outras disciplina. Mas com geometria era sempre possível. Fico impressionada pois tu falas de uma combinação que existia também quando eu era aluna. Ainda acontece em tempos atuais. As práticas pedagógicas realmente as vezes demoram bastante tempo para serem repensadas. Mas acredito que desde aquele tempo essa prática em específico é interessante e ainda pertinente para ser utilizada. Restaria pensar para ir além da observação e reprodução. Será possível proporcionar que os alunos criem? Inventem? Sejam protagonistas? E será possivel também agregar novas disciplina ao desafio interdisciplinar? Continua escrevendo que estou por aqui. Abraço, Betynha (Tutora do PEAD2/UFRGS)

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