A geometria, assim como as ciências, nasceu das
necessidades e das observações do homem. Os conhecimentos geométricos começaram
a ser utilizados muitos séculos antes de Cristo. No Egito, por exemplo as
cheias anuais do rio Nilo destruíam as cercas que demarcavam os campos de
plantação. Quando as águas voltavam ao nível normal os escribas egípcios
dividiam novamente as terras, baseando-se em registros feitos antes das cheias.
Foi a partir de procedimentos como esse dos egípcios que nasceu a geometria
experimental.
Já em 2016, na minha turma de 5º ano, eles descobriram a
geometria, o espaço e forma, através das artes, diferentemente da educação
infantil, onde a construção da noção de espaço desenvolve-se lentamente com
base nas experiências iniciais de contato. No 5º ano eles já chegam com essa
bagagem inicial e se ampliam para a representação desse espaço, que é como o meu trabalho
ligado a arte é desenvolvido.
Os alunos escolheram um artista, que estava em exposição em
espaços culturais da cidade como Santander Cultural, essas análises são
realizadas nas formas da visita após diferentes momentos de estudos com esse
artistas, pré fixação do seu trabalho junto com esse estudo mais aprofundado do
que o artista deseja e busca em sua exposição.
Nesses trabalhos o corpo foi o diferencial, como as suas
diferentes formas,de que modo ele ocupa o espaço, sua trajetória, como o
artista o desenha,utilizando de sua simetria para um melhor equilíbrio com
que,ele demanda nas sua arte.
Oi Naiara. Interessante mesmo. A interdisciplinariedade que apontas entre geometria e o estudo de Educação Artística é realmente possível. Isso fez-me lembrar meus colegas de matemática que muitas vezes não conseguiam trabalhar de forma interdisciplinar com algumas outras disciplina. Mas com geometria era sempre possível. Fico impressionada pois tu falas de uma combinação que existia também quando eu era aluna. Ainda acontece em tempos atuais. As práticas pedagógicas realmente as vezes demoram bastante tempo para serem repensadas. Mas acredito que desde aquele tempo essa prática em específico é interessante e ainda pertinente para ser utilizada. Restaria pensar para ir além da observação e reprodução. Será possível proporcionar que os alunos criem? Inventem? Sejam protagonistas? E será possivel também agregar novas disciplina ao desafio interdisciplinar? Continua escrevendo que estou por aqui. Abraço, Betynha (Tutora do PEAD2/UFRGS)
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